terça-feira, 3 de agosto de 2021

Bio Evil - Trazendo os arrepios dos 'Survival Horror' para os 16 bits

    

Por Eduardo Pereira

    Racoon City, 24 de julho de 1998. A equipe Alpha sobrevoa a floresta, realizando buscas pela equipe Bravo, que investigava mortes estranhas que vinham acontecendo na cidade... Estas duas equipes formavam um esquadrão de elite, conhecido como STARS... 

    Qualquer fã de videogames do final dos anos 90 conhece os STARS, bem como Jill Valentine e Chris Redfield, os protagonistas do sucesso da CAPCOM, Resident Evil (Bio Hazard, na versão Japonesa).

    Os games da franquia de Survival Horror da CAPCOM inegavelmente são um sucesso em todas (ou quase todas) as suas versões. Com a trama majoritariamente voltada para os zumbis e as armas biológicas, conquistou diversos fãs ao redor do globo. E um pequeno grupo Russo conhecido como PSCD, que fazem parte destes fãs, resolveram criar a sua própria versão para o Nostálgico console 16 bits da SEGA, o saudoso Genesis, ou Mega Drive para o mercado brasileiro.


A qualidade gráfica é exepcional, e os cenários contam com muitos detalhes.

    O game conta com gráficos incríveis (lembre-se, estamos falando de um jogo de Mega Drive, então se atenha a estes padrões), com animações fluídas e no melhor estilo de “Out of this World”, em perspectiva isométrica, algo que não é muito comum nos jogos da época. A jogabilidade preserva os movimentos tanque, como no original para PlayStation, e traz os mesmos corredores estreitos da mansão de Racoon City, itens escondidos e puzzles para serem solucionados pelo jogador, bem como as famosas ervas para curar as feridas da sua personagem.


Os corredores estreitos são muito bem reproduzidos na perspectiva isométrica.

    O som conta com efeitos sonoros que marcam o gênero, e conseguem transmitir bem a sensação que existia ao dobrar cada curva nas salas escuras. O combate é simples, mas bem preciso e com movimentos que também remetem ao jogo original, e os destaques desta versão em desenvolvimento vão pra cena do Heliporto, no encontro com Tyrant, e ainda para a icônica tela “You Died”, com a personagem girando caída em seu próprio sangue.

Tyrant surgindo no Heliporto.



    Claro que também não poderia faltar a cena mais famosa de toda a série, na minha opinião, em que um Zumbi que se alimenta de um cadáver olha para trás, para você, por cima do ombro... (como não lembrar do Meme do Belo aqui?)

RESIDENT EVIL!!! BELO JOGO! 
Animações de qualidade que lembram o clássico "Out of this world".

    Então, se você tem um Mega Drive com everdrive, um MdPlay (minha plataforma de testes), ou ainda roda seus jogos retrô preferidos em um emulador, vale a pena dar uma chance para o Bio Evil. Ainda que seja apenas uma demo, a diversão e nostalgia já estão presentes e podemos imaginar o quão maior será ela quando for lançada a versão final.

Nome: Bio Evil

Jogo Original: Resident Evil

Plataforma: Sega Genesis/Mega Drive

Gênero: Survival Horror/Aventura

Autor: PSCD (https://pscd.itch.io/)

Lançamento: Protótipo em desenvolvimento

Tamanho: 256kb (demo)

Tipo: ROM (download: https://pscd.itch.io/bio-evil/purchase)

Jogabilidade: 9/10

Gráficos: 10/10

Som: 9/10

Campanha: Em desenvolvimento

Pontos positivos:

  • É um Resident Evil (para um 16 bits!);
  • Incentiva fortemente a cena Modder e demais Devs;
  • Nostálgico, mesmo sem nunca ter tido uma versão oficial 16 bits de RE;
  • Roda na maioria dos emuladores e flashcarts, tal como everdrive.

Pontos Negativos:

  • A princípio, não há intenção de disponibilizar uma versão física, como vimos com Paprium.


Um comentário:

  1. Joguei uma versão que estava bem incompleta.
    A Jill andava de uma forma esquisita. Aparentemente melhorou muito.
    Vou rejogar essa maravilha!

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